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terça-feira, 23 de abril de 2013

Juan Miró



JOAN MIRÓ NASCEU EM BARCELONA, NA ESPANHA, EM 20 DE ABRIL DE 1893.


Apesar da insistência do pai em vê-lo graduado, não completou os estudos. Freqüentou uma escola comercial e trabalhou num escritório por dois anos até sofrer um esgotamento nervoso.


Em 1912, seus pais finalmente consentiram que ingressasse numa escola de arte em Barcelona. Estudou com Francisco Galí, que o apresentou às escolas de arte moderna de Paris, transmitiu-lhe sua paixão pelos afrescos de influência bizantina das igrejas da Catalunha e o introduziu à fantástica arquitetura de Antonio Gaudí.




MIRÓ PROCUROU RETRATAR A NATUREZA COMO O FARIA O HOMEM PRIMITIVO OU UMA CRIANÇA, que tivesse, no entanto, a inteligência de um homem maduro do século 20.




Na década de 1930, seus horizontes artísticos se ampliaram. Fez cenários para balés, e seus quadros passaram a ser expostos regularmente em galerias francesas e americanas.


As tapeçarias que realizou em 1934 despertaram seu interesse pela arte monumental e mural. Estava em Paris no fim da década, quando eclodiu a guerra civil espanhola, cujos horrores influenciaram sua produção artística desse período.




No início da segunda guerra mundial voltou à Espanha e pintou a célebre "Constelações", que simboliza a evocação de todo o poder criativo dos elementos e do cosmos para enfrentar as forças anônimas da corrupção política e social causadora da miséria e da guerra.




A partir de 1948, Miró mais uma vez dividiu seu tempo entre a Espanha e Paris. Nesse ano iniciou uma série de trabalhos de intenso conteúdo poético, cujos temas são variações sobre a mulher, o pássaro e a estrela. Algumas obras revelam grande espontaneidade, enquanto em outras se percebe a técnica altamente elaborada, e esse contraste também aparece em suas esculturas. Miró tornou-se mundialmente famoso e expôs seus trabalhos, inclusive ilustrações feitas para livros, em vários países.




Em 1954, ganhou o prêmio de gravura da Bienal de Veneza e, quatro anos mais tarde, o mural que realizou para o edifício da UNESCO em Paris ganhou o Prêmio Internacional da Fundação Guggenheim. Em 1963, o Museu Nacional de Arte Moderna de Paris realizou uma exposição de toda a sua obra.


JOAN MIRÓ MORREU EM PALMA DE MAIORCA, ESPANHA, EM 25 DE DEZEMBRO DE 1983, DE DOENÇA CARDIOVASCULAR. 



NO FIM DA SUA VIDA USAVA EM SUAS PINTURAS APENAS PONTOS, LINHAS, ALGUNS SÍMBOLOS E REDUZIU A COR, PASSANDO A USAR BASICAMENTE O BRANCO E O PRETO. 






O carnaval de Arlequim (QUADRO ABAIXO)
 

É na Paris dos anos 1920 que Miró amadurece como artista. Nessa época, ele desenvolve as bases do estilo que o tomaria conhecido. Um exemplo dessa produção é O carnaval de Arlequim (1924 - 1925). Nessa tela, a miséria do mundo que o rodeia se transforma como que por encanto em outro universo de seres vivos e coisas novas, maravilhosas, que flutuam por um espaço quase renascentista, que traz em si sementes de sua obra posterior.

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Professora Rossele